sexta-feira, 9 de maio de 2008

ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Doença de origem reumática, crônica e inflamatória, aonde temos fusão das vértebras da coluna. O aparecimento acontece em geral na articulação sacro-ilíaca progredindo por todo esqueleto. Ocorre inflamação nas junções ossos tendões, causando limitação dos movimentos. Geralmente aparece com maior freqüência nos homens com menos de 40 anos. A presença da espondilite anquilosante pode estar relacionada com a klebsiella pneumoniae com sorologia positiva, presença de sacroileíte e espondilite pós infecções intestinais. A doença pode levar a infiltrado mononuclear nas articulações sacroilíacas e discos, inserções ligamentares nos pés e coxofemoral, regurgitação aortica(rara) e bloqueio átrio ventricular. Os sintomas apresentados por esse paciente são:- rigidez matinal- quadro álgico que piora ao repouso e melhora durante atividade- quadro álgico nas nádegas e calcanhares- distúrbios visuias- diminuição da expansibilidade torácica- marcha rígida- contratura dos músculos flexores do quadril- nefropatia- dor lombar principalmente à noite. A E.A. apresenta 4 fases:
- fase prodrômica: é precoce, o paciente apresenta dor na região lombar.
- fase inicial: aparecimento da rigidez ao repouso, alterações radiológicas presentes, e alteração das provas inflamatórias.
-fase de estado:a dor não se localiza somente nas região lombar , ocorre retificação da lordose , flexão dos joelhos, lesões avançadas nas articulações sacroilíacas e calcificações dos ligamentos.
-fase final: anquilose tral da coluna vertebral, comprometimnrto da articulação coxofemoral, campo visual restrito.
Para diagnóstico da espodilite anquilosante o indivíduo deve ser aconselhado a fazer um hemograma, análise do líquido sinovial, raio x da coluna vertebral, aonde calcificações dos ligamentos interespinhoso são vistos, sinal do punhal, aumento das inserções musculares, sindesmofitos, coluna em bambu, ligamentos calcificados. O indivíduo deve apresentar dor lombar por 3 meses, rigidez lombar ao repouso, sacroileíte unilateral grau 3 a 4, sacroileíte bilateral grau 2 a 4.O tratamento se faz através de medicamentos e fisioterapia. A fisioterapia motora e respiratória devem ser feitas, assim como exercícios para manutenção da amplitude de movimento e da força muscular, assim como alongamentos devem ser propostos.

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