quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Atenção especial às crianças


Estudos mostram que 50 a 80% dos males causados à pele pela exposição solar ocorrem até os 18 anos de idade. O estudo aponta ainda que o uso de filtros solares com fator de proteção 15 durante os primeiros 18 anos de vida pode reduzir em até 78% as chances de um câncer de pele. Por isso, crianças e jovens devem ter uma atenção especial. A educação em relação aos cuidados com a exposição solar deve começar desde cedo. Não esqueça de proteger as crianças enquanto brincam ao ar livre. Não é indicado o uso de fotoprotetores em crianças com menos de seis meses de idade sem orientação médica. Por isso, a exposição solar deve acontecer apenas de manhã ou no finalzinho da tarde.

domingo, 7 de setembro de 2008

15 minutos para ficar mais bonita (e de bem com a vida!)


Caipirinha sem culpa

Você, que deu um duro danado o ano inteiro, bem que merece uma caipirinha na praia. Se possível, opte pelo saquê, que tem quase 1/3 das calorias da vodca ou da cachaça. Mas atenção: "O álcool apura o paladar, deixando aquele espetinho de camarão muito mais saboroso", explica Ellen Paiva, endocrinologista e nutróloga do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen). Antes de cair na tentação das friturinhas, vá logo pedindo queijo coalho ou amendoim para acompanhar o drinque. Estão na turma dos saudáveis e ainda diminuem o poder "engordativo" do álcool (ou seja, baixam o índice glicêmico da bebida).

FONTE: REVISTA BOA FORMA

sábado, 6 de setembro de 2008

Prebióticos e probióticos: candidatos a alimentos funcionais


Os nomes são estranhos e de difícil compreensão, mas, para começar a compreendê-los, precisamos entender o que são os alimentos funcionais. A definição é muito boa. Difícil, mesmo, é a sua comprovação. Alimentos funcionais, de acordo com a Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, são aqueles que além das funções nutricionais básicas, quando consumidos em dieta usual, produzem efeitos metabólicos e fisiológicos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo, sem supervisão médica .

Os mais promissores alvos desses alimentos funcionais são as funções gastrintestinais, incluindo aquelas que controlam o tempo do trânsito intestinal; a motilidade intestinal; a proliferação celular da mucosa do intestino; a microflora do intestino grosso; a atividade imunológica; o balanço mineral através do intestino (principalmente cálcio e magnésio) e as alterações no perfil lipídico promovidas pela digestão dos nutrientes.

Os prebióticos são carboidratos que não são digeridos, nem absorvidos ao longo do trato gastrintestinal. Dessa forma, eles conseguem chegar até as porções finais do intestino de maneira intacta e lá eles agiriam como substrato e energia para as bactérias intestinais benéficas. O produto natural dos prebióticos é a chamada inulina, derivada da chicória. Dela se origina a oligofrutose e os frutooligossacarídeos, abreviados como FOS.

A inulina e a oligofrutose estão presentes, naturalmente, em quantidades variadas nas frutas e vegetais. As fontes mais comuns são a banana, o alho, o alho poró, o trigo e a cebola. Os FOS são prebióticos sintéticos. Os ingredientes derivados da inulina são usados como substitutos do açúcar e da gordura (apenas a inulina) como ingredientes para melhorar a textura e o sabor dos alimentos. São usados em laticínios fermentados, gelatinas, sorvetes, bolos, pães, massas e até em fórmulas infantis.

Alguns estudos científicos demonstram que a inulina e seus derivados estimulam o crescimento e a atividade das bactérias intestinais, mudando beneficamente a flora intestinal no sentido de predomínio dos lactobacilos e bífidobactérias. Além disso, são promissores os estudos que relacionam a ingestão dos prebióticos a um balanço positivo de cálcio e magnésio no organismo. Entretanto, outros trabalhos publicados apresentam resultados contraditórios, revelando que há muito, ainda, o que estudar sobre esses alimentos.

Probióticos

Os probióticos são suplementos microbianos vivos utilizados no preparo de laticínios fermentados - tais como iogurtes - que sobrevivem à passagem pelo intestino delgado e se estabelecem transitoriamente no intestino grosso. Esses microorganismos são bactérias produtoras de ácido lático, principalmente da espécie dos lactobacilos e estreptococos. Os probióticos com suas bactérias benfeitoras têm sido relacionados a vários efeitos benéficos à saúde, o que poderia fazer deles fortíssimos candidatos a alimentos funcionais.

Dentre os efeitos benéficos atribuídos aos probióticos, podemos destacar:

(1) Aumentam a resistência ao crescimento de bactérias patogênicas e melhoram a imunidade do intestino;

(2) Previnem e reduzem o curso de diarréias na infância, tanto bacterianas como virais (como o rotavírus);

(3) Exercem efeitos preventivos e terapêuticos nas doenças inflamatórias intestinais, no câncer intestinal e na Síndrome do Colon Irritável;

(4) Facilitam a erradicação do H pylori, bactéria relacionada ao câncer gástrico;

(5) Geralmente, são aceitos por pessoas com intolerância à lactose, que não toleram a ingestão do próprio leite. Isso acontece porque durante a fermentação do leite a lactose é parcialmente hidrolizada.

Apesar das várias indicações dos efeitos benéficos dos probióticos, os resultados dos estudos científicos ainda são inconsistentes e contraditórios para apontarmos esses alimentos como funcionais. O conceito de alimento funcional vai além da definição de alimento saudável, para ser funcional, o alimento deve realmente ter efeitos benéficos à saúde, além de nutrir o organismo.

Dra. Ellen Simone Paiva, diretora do Citen

FONTE: SITE MINHA VIDA

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Jantar moderadamente evita comportamentos compulsivos e garante noites melhor de sono!


A receita para emagrecer da comerciante Maria das Graças Barbosa Netto, de 48 anos, inclui jantar balanceado, na mesma medida do almoço. O que para muitos poderia parecer um exagero, para ela funciona como uma estratégia inteligente de perda de peso, na qual são preservadas necessidades nutricionais e sensação de saciedade, além de evitar o comportamento beliscador, que muitas vezes acomete quem deixa de fazer uma refeição adequada à noite.

"A decisão de abolir o jantar da dieta, considerando que fazer um lanchinho pode ser mais light, é um equívoco comum", comenta a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, do Centro Integrado de Terapia Nutricional, de São Paulo. Segundo ela, com a dificuldade de se fazer uma dieta balanceada, as pessoas acabam preferindo não comer. E é aí que pode estar a raiz dos problemas que impedem muita gente de emagrecer.

Na prática clínica, a médica tem observado que a maioria das pessoas que procura especialistas para tratamento da obesidade é composta por pacientes que apresentam consumo alimentar noturno inadequado. Muitas vezes, depois de um dia inteiro de refeições bem equilibradas e em quantidades adequadas, põem tudo a perder quando chegam em casa.
O descontrole nem sempre pode ser encarado como fraqueza ou simples desorganização dos hábitos alimentares. É bem provável que se trate de uma das doenças modernas que mais vêm fazendo vítimas em todo o mundo - a síndrome do comer compulsivo noturno.

Caracterizada pelo hábito de comer qualquer tipo de alimento em grande quantidade, a síndrome também leva os portadores a quadros de comprometimento do sono e ao aparecimento de problemas como pressão alta, diabetes etc.

Os que não se enquadram nessa categoria fazem parte do grupo que ela chama de beliscadores. Normalmente, são pessoas que não conseguem fazer um planejamento para o jantar. Comem pequenas quantidades de alimentos, porém, repetidas vezes. Não têm apetite para uma refeição completa, mas também não estão saciados para evitar múltiplos beliscos. "Elas comem assistindo à televisão, na frente do computador, lendo ou conversando. Nem sequer têm noção do volume de alimentos que estão ingerindo e a quantidade calórica, quase sempre, é muito superior à de um jantar", afirma.

É por isso que ela considera que o hábito de jantar assegura vários benefícios à saúde. Em primeiro lugar porque se trata de uma refeição bem definida. A sensação de saciedade é mais fácil de ser obtida e isso evita o comportamento do comer compulsivo ou inconsciente. O jantar também pode ser garantia de melhor qualidade do sono e é um caminho para que a pessoa atinja as recomendações nutricionais impossíveis de serem alcançadas só beliscando ou lanchando à noite.

Para a especialista, uma refeição noturna deve conter 25% do valor calórico ingerido no dia, o que representa algo em torno de 400 calorias, para um adulto. A quantidade de carboidrato, como nas demais refeições, deve compor 50% desse valor.

Seguindo essa orientação, Maria das Graças já perdeu três dos seis quilos que desejava eliminar. Com uma dieta que inclui seis refeições diárias, ela não deixa de privilegiar o jantar e acredita que o processo de emagrecimento se torna mais saudável, quando se consegue equilibrar gasto e consumo calórico, mantendo o metabolismo basal alto durante todo o dia. "O jantar pode e deve ser feito na mesma quantidade do almoço. Com essa refeição, sinto que estou alimentada na medida certa. Não me sinto empanturrada, nem com fome", afirma.

FONTE: JORNAL O ESTADO DE MINAS

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A maioria dos estudos científicos tem revelado que as isoflavonas não favorecem o colesterol, não previnem a osteoporose, bem como não reduzem o índice de fraturas durante o climatério; mas a soja ainda é uma grande aliada da saúde da mulher.

Saúde - A soja é a principal fonte natural da isoflavona, substância muito semelhante à estrutura química do hormônio feminino estrogênio, daí a denominação de fitoestrogênio para o hormônio oriundo deste vegetal. Essa descoberta causou uma grande esperança no mundo científico pela possibilidade do seu uso na terapia de reposição hormonal do climatério, evitando os riscos já conhecidos do uso do hormônio feminino, sem privar a mulher dos benefícios relacionados à ação benéfica de seu hormônio, livrando-as das terríveis ondas de calor, das alterações do humor e do sono, da redução da lubrificação vaginal, da redução da massa óssea, da elevação do colesterol e da conseqüente doença cardiovascular.

"A interferência das isoflavonas nos sintomas mais desconfortantes do climatério, que são as ondas de calor ou fogachos, é muito estudada, mas os resultados são polêmicos. A maioria deles não revela melhora nesses sintomas, ou a melhora encontrada é puramente subjetiva e coincide com o efeito placebo dos medicamentos. Além disso, nos últimos 10 anos, a maioria dos estudos tem revelado que as isoflavonas não favorecem o perfil lipídico, não melhoram as ondas de calor e não previnem a osteoporose, bem como não reduzem o índice de fraturas durante o climatério", afirma a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional.

Prevenção do câncer

Estudos epidemiológicos mostram também que em populações com alta ingestão de fitoestrogênios, há menor incidência de cânceres de mama, ovário, útero e próstata. Isso ocorre em populações asiáticas, onde a ingestão diária média de soja confere cerca de 20 a 150mg de isoflavonas por dia. A dieta ocidental, por sua vez, confere apenas 1-3 mg de isoflavonas/dia.

Poderia esse dado comportamental estar envolvido na diferente incidência desses tipos de cânceres? "Postula-se uma ação antioxidante protetora desses compostos, no sentido de reduzirem a incidência dessas doenças nos povos asiáticos. Essa hipótese precisa ser comprovada por estudos científicos, pois muitos deles apontam justamente um efeito das isoflavonas na estimulação de tumores dependentes do hormônio feminino", diz a médica. Outros fatores ambientais e nutricionais podem estar envolvidos na menor incidência desses cânceres nas populações orientais ou sua maior incidência nas populações ocidentais, cujos hábitos de vida e alimentares são completamente diferentes, como menor atividade física, maior consumo de fast food, carne vermelha e gorduras.

Combate ao colesterol

Em 1999, o Food and Drud Administration (FDA), o órgão americano que controla e fiscaliza os alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, passou a recomendar o consumo da proteína de soja na prevenção das doenças cardiovasculares, inclusive com essa indicação no rótulo dos alimentos ricos em soja. Essa conduta foi baseada em estudos que revelavam efeito protetor da proteína da soja no metabolismo lipídico em humanos, com redução do colesterol. Seguindo os passos do FDA, o Comitê de Alimentos da Sociedade Americana de Cardiologia (AHA) referendou essas indicações, em 2000. "Esses estudos foram posteriormente contestados, levando o FDA e a AHA a rever suas recomendações e a retirar suas indicações nos rótulos dos alimentos", diz a médica.

Em fevereiro de 2006, a AHA através de seu Comitê de Nutrição, faz uma análise dos últimos 10 anos de pesquisa sobre os efeitos da proteína de soja e isoflavonas e conclui que elas não conferem nenhum benefício no perfil lipídico e na pressão arterial, não sendo recomendado a sua utilização em suplementos alimentares ou pílulas. "Por outro lado, muitos produtos derivados da soja podem ser benéficos à saúde geral, devido ao seu alto teor de gorduras poliinsaturadas, fibras, vitaminas, minerais e devido ao seu baixo conteúdo de gordura saturada", informa a diretora do Citen.

Fonte de proteína

Os benefícios da soja para a saúde humana, e especialmente para a saúde da mulher, constituem-se num tema de muita discussão no mundo científico. "E aqui, fazemos uma ressalva: quando uma questão gera muita polêmica e opiniões tão diversas, devemos concluir que tal tema ainda não apresenta uma resposta definitiva. Melhor aguardar a evolução das pesquisas científicas", recomenda Ellen Paiva.

O fato concreto e comprovado pela ciência é que a soja é uma proteína vegetal muito semelhante ao feijão, que também é rico em proteína vegetal. "Nutricionalmente, ela equivale às proteínas derivadas de fontes animais, incluindo a carne, o ovo e o leite", informa a nutricionista Amanda Epifanio, que integra o corpo clínico do Citen. Em uma refeição balanceada, para uma pessoa saudável, as proteínas, idealmente, deveriam compor cerca de 15 a 20% do valor calórico total da dieta.

O teor de proteínas desses alimentos pode nos dar uma noção real de suas capacidades nutritivas. As carnes têm 20-25% de proteínas, o leite de vaca 3-3,5%, o feijão 20-25% e a soja 40%. "Baseados nestes números, podemos imaginar o potencial nutritivo da soja e de todos os seus derivados", diz a nutricionista.

O derivado da soja de maior destaque é o óleo. "O óleo de soja supre completamente as necessidades de ácidos graxos poliinsaturados do ser humano, pois contém as recomendações de ômega 3 e ômega 6, tão importantes para a saúde cardiovascular. São as chamadas gorduras benéficas", afirma Amanda Epifanio. Apesar de muito nutritiva, é bom destacar que a soja tem alto valor calórico e não pode ser subestimada em sua capacidade de elevar as calorias de uma dieta a ponto de causar ganho de peso.

"Ao retirarmos da soja o rótulo de alimento funcional e de potencial substituto do hormônio feminino, estamos dando a ela seu verdadeiro valor de alimento", defende a endocrinologista Ellen Simone Paiva, "o alimento mais rico em proteína até hoje conhecido, a proteína com menor teor de gordura saturada e totalmente sem colesterol, fazendo dela um alimento muito saudável e que deve fazer parte de uma dieta equilibrada", recomenda.



FONTE: SITE APS- ASSOCIAÇÃO PAULISTA SUL DA IASD

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A saúde é fundamental à beleza

Reduzir excessivamente a ingestão de alimentos, eliminar refeições, passar uma semana inteira bebendo líquidos... Estas atitudes mais se parecem com auto-flagelação do que com uma dieta. A auto-imposição de grandes sacrifícios, com mudanças radicais e metas absurdas de perda rápida de peso fazem da dieta uma grande ilusão.

A dieta ideal é aquela que emagrece e alimenta ao mesmo tempo. Todas as vezes que optamos por seguir uma dieta muito restrita, perdemos muito "mais do que as gordurinhas" que nos incomodam tanto. Perdemos gordura sim, mas perdemos também massa magra, constituída por componentes muito importantes para a beleza e juventude, como proteínas estruturais e colágeno que dão elasticidade e firmeza à pele. E não adianta ingerir cápsulas de colágeno, pois serão ineficientes.

Outro problema comum entre os que fazem drásticas restrições calóricas é a desnutrição secundária à falta de ingestão dos micronutrientes básicos, como as vitaminas e os minerais. Entre os maiores riscos nutricionais estão a falta de ferro, cálcio e vitaminas. As mulheres são mais vulneráveis a estas dietas drásticas, pois menstruam todos os meses e as perdas de ferro não repostas resultam em anemia. O cálcio não ingerido resulta em massa óssea insuficiente para garantir as perdas naturais da maturidade. Todas as vitaminas em falta na puberdade se traduzirão em menor potencial antioxidante no futuro, impossível de serem repostas através de mega-dosagens de vitaminas em cápsulas, atitude totalmente ineficiente e muitas vezes arriscada.

Então, o que fazer?

Reconhecer que todos os seres humanos precisam se alimentar, pois são os alimentos que nos fornecem energia e nos dão disposição para o desenvolvimento das atividades diárias. Saber que a melhor forma de perder peso é se alimentando corretamente e que não há beleza sem saúde.

Pular refeições para emagrecer é uma conduta muito comum, principalmente, o jantar, com o receio de que o corpo não metabolize os alimentos com a mesma agilidade da hora do almoço, pura bobagem! Todas as vezes que pulamos refeições, deixamos de ser seletivos e abusamos na próxima refeição. Mas o pior não é isso. Todas as vezes que fazemos jejum prolongado, nosso corpo entende essa situação como escassez de alimentos e se protege, reduzindo a queima calórica.

Outro grande mito é a retirada do carboidrato do jantar. Não há vantagem alguma nisso. O ganho de peso não ocorre pela presença deste componente em nossa dieta. O ganho de peso ocorre quando o total calórico ingerido no dia todo é maior do que nossa queima calórica e não com a suspensão dos carboidratos das dietas. Ocorre sempre que se consegue ingerir menos calorias do que se gastou. Isso é muito mais fácil e seguro de se conseguir com a adoção de uma dieta balanceada.

Como o processo de emagrecimento saudável é lento, ao invés de criar um código de punições é melhor seguir a lista de boas práticas de alimentação, conciliando o emagrecimento com a preservação da saúde.

Rol do emagrecimento saudável

1) Consuma alimentos variados em 3 refeições e 2 lanches ao dia. Pular refeições dificulta emagrecer e prejudica a saúde;

2) Não subestime um quilinho a mais, corra atrás de perdê-lo antes que ele se transforme em cinco quilinhos;

3) Pratique atividades físicas todos os dias. Na falta de tempo, inclua na sua rotina a prática de andar a pé, subir escadas e dançar. Arrumar seu quarto também queima calorias;

4) Coma arroz e feijão diariamente, acompanhados de legumes e vegetais folhosos;

5) Coma de 4 a 5 porções de frutas, todos os dias, em seu estado natural;

6) Adicione em seu cardápio refeições com carboidratos integrais como pães e arroz;

7) Reduza a ingestão de açúcar associado às gorduras como os sorvetes, chocolates e tortas. Isso não significa abolir a sobremesa dos seus sonhos. Ela só não pode ser uma rotina na sua vida;

8) Na hora do lanche, priorize as frutas ao invés de biscoitos, bolos e salgadinhos;

9) Coma pouco sal. Evite alimentos enlatados e embutidos como salame, mortadela e presunto, que têm muito sal. Evite também adicionar sal à comida já preparada;

10) Beba leite desnatado e consuma produtos lácteos com baixo teor de gordura, pelo menos 3 vezes ao dia.

Estas são medidas práticas e úteis na busca do peso ideal. Mas essa busca é muito mais que uma lista de atitudes. É um ato de carinho e amor por você. É um estilo de vida. Um jeito de viver bem

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Como comer corretamente? Como combinar calorias, nutrientes e emoções?


Como comer corretamente? Como combinar calorias, nutrientes e emoções?

A princípio, pode parecer uma tarefa impossível e muitos sucumbem à sedução das gorduras, que tornam os alimentos tão saborosos, mas perigosamente calóricos e aterogênicos...

Outros encaram uma alimentação insípida, a pretexto de serem saudáveis, o que torna suas dietas monótonas e insustentáveis...

Finalmente, existem aqueles que ao sabor das emoções devoram alimentos sem o menor controle e se empanturram de culpa e frustração.

A busca pelo equilíbrio nos ensina que a dieta ideal é diferente para cada um de nós. Deve respeitar nossa individualidade, nossas preferências, nossa fome. Não deve restringir nutrientes como fazem com os carboidratos, com a alegação de eles engordam, porque isso é falso. Nem indicar a ingestão exagerada de proteínas, com o argumento de elas causam saciedade, porque trazem consigo altas taxas de colesterol e em excesso podem ser danosas aos rins e ao fígado.

Uma dieta não pode impedir que alguém coma maçã, porque seu grupo sangüíneo é A ou B, pois isso fere o princípio da variedade dos alimentos e não tem base científica. Não devemos nos entupir de suplementos vitamínicos, pois nossos alimentos são suficientes para cobrir nossas necessidades nutricionais.

A dieta ideal é possível e prazerosa. Controla as calorias, balanceia os nutrientes e respeita nossas emoções. Nela, os alimentos saem do nosso imaginário, quentinhos, como quando saídos do fogo das cozinhas de nossas mães para nos alimentar e acalentar.

Dra. Ellen Simone Paiva
Médica Endocrinologista e Nutróloga
Diretora Clínica do CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional.