Gordura indesejada leva 60% dos pacientes a clínicas especializadas.
A lipoaspiração completa 30 anos de existência como a cirurgia campeã entre as plásticas no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), 60% dos pacientes que fazem plástica no País recorrem à técnica de retirada de gordura localizada. Só ano passado, foram 200 mil procedimentos do tipo, quase o dobro da segunda colocada no ranking: a plástica da mama. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica do Rio de Janeiro, Sérgio Levy, não é difícil explicar a ampla preferência do público — o feminino, principalmente — pela lipo. Uma das vantagens é a cicatriz, quase imperceptível, deixada pelas cânulas — tubos cirúrgicos de 5 milímetros de diâmetro utilizados para a drenagem da gordura. Há 30 anos, quando o método foi criado pelo cirurgião francês Yves Gerard Illouz, o calibre das cânulas chegava a 12 milímetros.
“A principal indicação é para pacientes com gordura localizada em áreas, como abdôme, culote ou quadril. Lipoaspiração não é cirurgia de emagrecimento. Além disso, o máximo de gordura que o cirurgião pode retirar é 5% do peso do paciente. Ou seja, se o indivíduo pesa 80 quilos, o médico poderá retirar, no máximo, 4 quilos de gordura”, afirma Levy.
Na clínica do cirurgião plástico Cláudio Bicudo em Ipanema, 90% dos pacientes que fazem lipo são mulheres, entre 20 e 40 anos, que gostam de ir à praia ou freqüentar academias. Por mês, Cláudio realiza de 15 a 20 cirurgias do gênero. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ele faz algumas recomendações: “Há médicos de outras especialidades, como dermatologistas e ginecologistas, que estão se arriscando a fazer lipo nos pacientes sem a devida autorização. É preciso que o público saiba que lipo não deve ser feita em consultório médico e, sim, em centro-cirúrgico com cirurgiões e anestesistas”.
Médico criou lipo para a namorada
A lipoaspiração foi inventada em 1978 por Illouz com o intuito de agradar a uma atriz francesa que ele namorava. A moça — que ele jamais revelou o nome — adorava usar decotes, mas tinha vergonha por ter um nódulo de gordura nas costas. Depois de pensar em um jeito de remover o nódulo sem deixar cicatriz, Illouz teve a idéia de sugar a gordura através de uma cânula. Mas, antes de experimentar na namorada, treinou em gordura animal, comprada em açougue, por quase três meses. A técnica não demorou a chegar ao Brasil. Dois anos depois, em 1980, Illouz participou de Congresso em Fortaleza, onde apresentou a lipo aos brasileiros. Para convencê-los, propôs uma demonstração na geógrafa Maria Edith de Araújo Pessanha, que conheceu num jantar no Rio. Quando soube do motivo da vinda do médico ao Brasil, Maria Edith foi a primeira a se oferecer como ‘cobaia’ para aquela que seria a 1ª lipo feita no país. A cirurgia foi realizada no Hospital dos Servidores do Estado (HSE).
A lipoaspiração completa 30 anos de existência como a cirurgia campeã entre as plásticas no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), 60% dos pacientes que fazem plástica no País recorrem à técnica de retirada de gordura localizada. Só ano passado, foram 200 mil procedimentos do tipo, quase o dobro da segunda colocada no ranking: a plástica da mama. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica do Rio de Janeiro, Sérgio Levy, não é difícil explicar a ampla preferência do público — o feminino, principalmente — pela lipo. Uma das vantagens é a cicatriz, quase imperceptível, deixada pelas cânulas — tubos cirúrgicos de 5 milímetros de diâmetro utilizados para a drenagem da gordura. Há 30 anos, quando o método foi criado pelo cirurgião francês Yves Gerard Illouz, o calibre das cânulas chegava a 12 milímetros.
“A principal indicação é para pacientes com gordura localizada em áreas, como abdôme, culote ou quadril. Lipoaspiração não é cirurgia de emagrecimento. Além disso, o máximo de gordura que o cirurgião pode retirar é 5% do peso do paciente. Ou seja, se o indivíduo pesa 80 quilos, o médico poderá retirar, no máximo, 4 quilos de gordura”, afirma Levy.
Na clínica do cirurgião plástico Cláudio Bicudo em Ipanema, 90% dos pacientes que fazem lipo são mulheres, entre 20 e 40 anos, que gostam de ir à praia ou freqüentar academias. Por mês, Cláudio realiza de 15 a 20 cirurgias do gênero. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ele faz algumas recomendações: “Há médicos de outras especialidades, como dermatologistas e ginecologistas, que estão se arriscando a fazer lipo nos pacientes sem a devida autorização. É preciso que o público saiba que lipo não deve ser feita em consultório médico e, sim, em centro-cirúrgico com cirurgiões e anestesistas”.
Médico criou lipo para a namorada
A lipoaspiração foi inventada em 1978 por Illouz com o intuito de agradar a uma atriz francesa que ele namorava. A moça — que ele jamais revelou o nome — adorava usar decotes, mas tinha vergonha por ter um nódulo de gordura nas costas. Depois de pensar em um jeito de remover o nódulo sem deixar cicatriz, Illouz teve a idéia de sugar a gordura através de uma cânula. Mas, antes de experimentar na namorada, treinou em gordura animal, comprada em açougue, por quase três meses. A técnica não demorou a chegar ao Brasil. Dois anos depois, em 1980, Illouz participou de Congresso em Fortaleza, onde apresentou a lipo aos brasileiros. Para convencê-los, propôs uma demonstração na geógrafa Maria Edith de Araújo Pessanha, que conheceu num jantar no Rio. Quando soube do motivo da vinda do médico ao Brasil, Maria Edith foi a primeira a se oferecer como ‘cobaia’ para aquela que seria a 1ª lipo feita no país. A cirurgia foi realizada no Hospital dos Servidores do Estado (HSE).
Fonte: Jornal O Dia