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Como comer corretamente? Como combinar calorias, nutrientes e emoções?
A princípio, pode parecer uma tarefa impossível e muitos sucumbem à sedução das gorduras, que tornam os alimentos tão saborosos, mas perigosamente calóricos e aterogênicos...
Outros encaram uma alimentação insípida, a pretexto de serem saudáveis, o que torna suas dietas monótonas e insustentáveis...
Finalmente, existem aqueles que ao sabor das emoções devoram alimentos sem o menor controle e se empanturram de culpa e frustração.
A busca pelo equilíbrio nos ensina que a dieta ideal é diferente para cada um de nós. Deve respeitar nossa individualidade, nossas preferências, nossa fome. Não deve restringir nutrientes como fazem com os carboidratos, com a alegação de eles engordam, porque isso é falso. Nem indicar a ingestão exagerada de proteínas, com o argumento de elas causam saciedade, porque trazem consigo altas taxas de colesterol e em excesso podem ser danosas aos rins e ao fígado.
Uma dieta não pode impedir que alguém coma maçã, porque seu grupo sangüíneo é A ou B, pois isso fere o princípio da variedade dos alimentos e não tem base científica. Não devemos nos entupir de suplementos vitamínicos, pois nossos alimentos são suficientes para cobrir nossas necessidades nutricionais.
A dieta ideal é possível e prazerosa. Controla as calorias, balanceia os nutrientes e respeita nossas emoções. Nela, os alimentos saem do nosso imaginário, quentinhos, como quando saídos do fogo das cozinhas de nossas mães para nos alimentar e acalentar.
Dra. Ellen Simone Paiva
Médica Endocrinologista e Nutróloga
Diretora Clínica do CITEN - Centro Integrado de Terapia Nutricional.
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